quarta-feira, 20 de abril de 2011

Das Revoluções Neolíticas à Agricultura de Precisão

1. Introdução
As áreas onde primeiramente surgiram as atividades agrícolas existiam diversidade de plantas e animais, além de matéria-prima. Essa diversidade permitiu a sobrevivência dos povos nômades, que eram caçadores e coletores, e que migravam em busca de alimentos, já que não tinham conhecimentos para cultivo.
Os povos que desenvolveram as atividades agrícolas tornaram-se sedentários (Revoluções Neolíticas), desenvolvendo noções sobre a vida vegetal, transformando as plantas, antes brotadas do solo, segundo as leis da natureza, aliadas à vida humana. A sedentarização do ser humano, pela prática da agricultura em lugares determinados, acabou levando o solo ao desgaste (em termo de nutrientes orgânicos e químicos) e desde então as comunidades passaram a desenvolver também métodos de otimização, ainda que rudimentares, dessas propriedades do solo, aumentando ainda mais a “engenhosidade” destas populações.
Técnicas como o pousio¹ das terras, a utilização do esterco, a rotação de culturas e o novo cultivo, causado pelo processo denominado como enclosures, principalmente na Inglaterra, separando os animais dos cultivos, permitiram ao homem maior produção de alimentos para alimentar a população crescente na Inglaterra e demais regiões da Europa.

“Vossas ovelhas, em geral tão mansas e que se alimentam tão pouco, estão se tornando, dizem, tão indomáveis e tão vorazes que devoram os próprios homens, despovoam e devastam o campo, as casas e as cidades. Pois, se alguma parte do reino produz uma lã mais fina, portanto, mais preciosa, logo se vê aí os grandes e nobres, a te os santos abades – não contentes com os tributos e rendas anuais que seus avós outrora aumentavam pela conquista – suprimem as terras aráveis e promovem cercamentos para a criação, por toda as partes demolindo as casas; e as ovelhas vêm pastar nas igrejas que se mantiveram em pé...Para que um só homem possa satisfazer sua avidez insaciável, verdadeiro flagelo para o país, para que ele possa reunir térreas num domínio..., os aldeões são expulsos de suas terras, despojados pela fraude ou pela violência ou, ainda, ...se resignam a vender seus bens.”
Thomas Morus, Utopia (1516)
¹ pousio: Interrupção temporária da cultura de um terreno, para que ele se torne mais fértil, através da regeneração.

Com o aumento das técnicas no campo, a produção de alimento se tornou crescente, permitindo assim o crescimento populacional na Inglaterra e que mais tarde seria um dos fatores para a Revolução Industrial. As imagens poderosas de Morus, falando de “ovelhas poderosas devorando homem” e de “santos abades ávidos de rendas”, podem ser testemunhos desta época (primeiras décadas do século XVI), quando começa a ocorrer a expulsão dos camponeses de suas terras para a produção de lá e alimentos. Esses camponeses se dirigem às cidades, sendo mais um dos fatores para a Revolução Industrial. Vale salientar que o com o rigoroso clima da Europa durante o inverno, as atividades de plantio eram prejudicadas e decorre aí a importância da batata. Por se tratar de um tubérculo, esse vegetal foi cultivado em larga escala por se manter imune às condições do clima, além de ser nutritivo.
A partir da Revolução Industrial e da Revolução Demográfica, o uso da técnica permite o desenvolvimento das sociedades e seu crescimento. Cada vez mais a produção agrícola cresce, agora, além da técnica, também é movida pela ciência que permitiu avanços consideráveis, de modo geral. Com a 2º Revolução Industrial e o pós- guerra (1945 e diante) criou-se formas cada vez mais avançadas de produção de alimentos.

2. Revolução Verde
Em 1970, Norman Borlaug, recebeu o Prêmio Nobel da Paz e disse a célebre frase "eu fui escolhido para simbolizar a importância vital da agricultura e da produção de alimentos para um mundo que está com fome de pão e de paz". Considerado o pai da Revolução Verde a propaga como sendo a grande esperança de acabar com a fome e implementar a paz no mundo. Norman - “Não posso e não permanecerei de braços cruzados assistindo milhões morrerem de fome, quando está dentro do meu poder e do poder da ciência agrícola moderna impedir esta catástrofe imoral”.
A Revolução Verde (RV) deu seus primeiros em 1943, quando o Governo Mexicano convidou a Fundação Rockefeller, para desenvolver trabalhos sobre as causas da fraqueza de sua agricultura. Nas regiões agrícolas visitadas se constatou estagnação, variedades fracas, solos exauridos e grande disseminação de pragas e doenças, diante disso, os melhoristas e geneticistas da Fundação, sob a coordenação de Norman Borlaug, conseguiram desenvolver sementes mais produtivas e resistentes de trigo, realizando investimentos em fertilizantes, irrigação e produtos para o controle de pragas e doenças. Sete anos depois, o México quadruplicava sua produtividade de trigo, em 1956, esse país atingia auto-suficiência na produção do cereal. A "Revolução Verde" foi um programa que tinha como objetivo principal aumentar a produtividade agrícola no mundo, através do desenvolvimento de experiências no campo da genética vegetal para a criação e multiplicação de sementes adequadas às condições dos diferentes solos e climas e resistentes às doenças e pragas, bem como a descoberta e aplicação de técnicas agrícolas modernas e eficientes sempre com o uso intenso de insumos químicos. Baseia-se em: utilização de sementes melhoradas - as variedades de trigo e arroz da Revolução Verde afastaram este cenário desesperador de fome mundial; insumos industriais (fertilizantes e agrotóxicos), introduzindo a agricultura química e suas novas sementes; intensificação da mecanização com conseqüente diminuição de mão de obra; tecnologia para o plantio, irrigação e colheita e criação das regiões funcionais.
A RV se baseia também em biotecnologia utilizando técnicas de transferência de genes de uma espécie para outra, visando a obtenção de organismos com características novas ou melhoradas relativamente ao organismo original, são os chamados transgênicos. As vantagens da Biotecnologia são: resistência a insetos e pragas; adaptação a diferentes climas; maior produtividade; Maior capacidade de resistência ao armazenamento e menor necessidade de processamento industrial. Porém algumas desvantagens precisam ser mencionadas como: empobrecimento da biodiversidade; desenvolvimento de ervas - daninhas mais resistentes; aparecimento de novos vírus; acordos com as empresas obrigam a usar somente produtos da respectiva firma; desconhecimento das conseqüências da utilização dos alimentos geneticamente alterados à longo prazo.

Alguns problemas foram desencadeados pela RV como: aumento da despesa com cultivo devido ao alto custo de fertilizantes e agrotóxicos dos mais variados tipos como herbicidas, fungicidas e pesticidas, já que a maior parte destes produtos deriva do petróleo, portanto além da dependência; a poluição, que é ocasionada pelo excesso de agrotóxicos na atmosfera causando danos a saúde, como alergias, asma, bronquites, além de doenças mais graves como o câncer. Outro problema é o endividamento dos agricultores e conseqüente êxodo rural; perda de biodiversidade com esgotamento dos solos pelo uso de culturas iguais, deslocando os grãos alimentícios mais nutritivos; a grande quantidade de produtos químicos; a excessiva irrigação que levou ao encharcamento e à salinização do solo e ao esgotamento da água subterrânea; o avanço nas fronteiras agrícolas destruiu milhões de hectares e transformou-os em desertos ou em áreas improdutivas. Por fim, a dependência de grandes empresas de insumos agrícolas que defendem os interesses econômicos de poderosos grupos internacionais já que a Revolução Verde serviu de carro chefe para ampliar no mundo a venda de insumos agrícolas modernos: máquinas, equipamentos, fertilizantes, defensivos, pesticidas, etc.
Hoje, o Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo. Entre 1987 e 1997, a quantidade de herbicidas comercializados no Brasil passou de 51.936 toneladas para 132.574 toneladas de produto comercial.
A Revolução Verde quando acompanhada da reforma agrária, acarreta benefícios sensíveis para a maioria ou a totalidade da população. Porém, sem essa dupla, apenas uma minoria de agricultores consegue se adaptar, enquanto os pequenos proprietários rurais ficam marginalizados do processo. Os impactos da RV sobre o meio ambiente e sobre a saúde foram geradores de crescentes movimentos de resistência a alguns pesticidas e agrotóxicos. Além dos ambientalistas que combatiam as queimadas e o desmatamento para extensão das áreas de cultivo.

3. Agricultura de Precisão
A Agricultura de Precisão inicia-se em 1990 nos EUA e Europa e é fruto da busca incessante pelo aumento da eficiência e produtividade na agricultura, assim como em todos os setores da economia globalizada. Nota-se que com essa nova tecnologia dentro do campo a experiência empírica do camponês tradicional é cada vez mais esquecida e menos importante, é assim fruto da experiência do mercado e da técnica.
Dessa forma temos que a Agricultura de Precisão é o conjunto de técnicas e procedimentos que permite conhecer, localizar geograficamente e delimitar áreas de diferente produtividade, través do emprego da informática, programas específicos, sensores, controladores de maquinas e sistemas de posicionamento global. (CAMPO, 2000).
Segundo a EMBRAPA (1997), o termo Agricultura de Precisão engloba o uso de tecnologias atuais para o manejo de solo, insumos e culturas, de modo adequado às variações espaciais e temporais em fatores que afetam a produtividade das mesmas.
Na Agricultura de Precisão, dentro do campo, é considerada a variabilidade espacial, pois as áreas não são homogêneas e dessa forma, para cada área especifica do terreno, são colhidos dados específicos que permitem a análise e tratamento diferenciado de cada trecho do campo. Temos por exemplo à aplicação de insumos feita de forma localizada e em taxas variáveis. Ao contrário, a agricultura tradicional não considera essa variabilidade do campo e trata-o com valores médios na aplicação de insumos. Decorre daí parte do diferencial e da inovação nessa nova técnica de produção agrícola.

3.I. Procedimentos Técnicos da Agricultura de Precisão
* Preparação do solo: é realizada a análise do solo para busca das causas da variabilidade de produtividade. Cada trecho analisado é atrelado a uma localização especifica com auxílio do GPS. Posteriormente, após a análise, realiza-se aplicação de fertilizantes e corretivos a taxas variáveis.

* Plantio: é realizado através de taxas variáveis, de acordo com o potencial produtivo de cada área. Se dada área tem um potencial produtivo maior, nesse trecho do campo, as semeadeiras irão disponibilizar maior quantidade de sementes por área.

* Acompanhamento da lavoura: através de tecnologias como o sensoriamento remoto, faz-se o mapeamento de pragas e doenças, além do acompanhamento da taxa de crescimento dos vegetais. Com esse levantamento é possível realizar a aplicação de defensivos agrícolas de forma localizada.

* Colheita: durante a realização da colheita, o maquinário realiza o levantamento da produtividade do campo. Isso é possível através de sensores específicos instalados nas máquinas. Posteriormente, especialistas geram mapas de produtividade com o auxílio de softwares. Esses mapas de produtividade e dados específicos são comparados com dados anteriores à aplicação da Agricultura de Precisão e com as safras posteriores à sua implantação.

Nota-se que é a partir de um conjunto de procedimentos comuns que casa campo exigirá soluções particulares. Esses procedimentos comuns da Agricultura de Precisão permitem uma gestão do território, que está apoiada no planejamento e no acompanhamento contínuo do processo produtivo e, principalmente, na disponibilidade de informação para a tomada de decisão.
É uma técnica que permite a racionalização máxima da produção e do território, sendo fruto de pesquisas constantes em crescimento exponencial.

3.II. Ferramentas da Agricultura de Precisão
GPS: é o sistema de global de posicionamento. Usado em todas as fases da safra, desde a preparação do solo à colheita. Possibilita o georrefrenciamento, que é dado pela localização mais a associação de dados do campo analisado. Normalmente, o GPS vem instalado no maquinário, permitindo a orientação dos sistemas de navegação.

Sistemas de Navegação: aparelho que quando instalado ou próprio do maquinário, permite a orientação da máquina dentro do campo agrícola. É responsável por obedecer aos comandos a serem realizados sobre o campo, tais como: aplicação de insumos de forma diferencial e localização dentro do campo, registrando todos os processos realizados.

Sistemas de Informação: forma o núcleo da Agricultura de Precisão, pois desde a análise do solo até a colheita, todos os dados passam por esses sistemas que tem por objetivo analisar os dados e retransmiti-los às máquinas dentro do campo. Através de aparelhos como computadores e softwares são gerenciados dados, produzidos mapas e tomadas decisões. Dados gerais (condições geológicas, umidade do solo, minerais presentes, Ph) são interpretados e dessa forma, escolhe-se o melhor manejo e procedimentos a serem tomados.

Sensoriamento: tecnologia que permite a aquisição de dados referentes aos campos de produção, tais como: estimativa da área plantada; tipos de culturas instaladas; tipos de solos; infestação de plantas daninhas; deficiências nutricionais e acompanhamento do desenvolvimento da cultura. Pode ser classificado em sensoriamento direto e indireto.

• Sensoriamento direto (restrito à colheita): são sensores de fluxo de grãos, teor de umidade, etc. Realizam medições durante a colheita, produzindo informações georreferenciadas.
• Sensoriamento indireto: identificam as propriedades do solo e as condições da cultura. Está subdivido em sensoriamento local e remoto, vejamos a tabela abaixo:

O Sensoriamento Remoto há 10 anos era pouco usado, devido à baixa resolução espacial e espectral. Ressalta-se que disponibilidade de informações em tempo hábil para ação era lenta – cerca de dois meses. Atualmente, em torno de uma semana ou menos. Com a evolução do sensoriamento remoto é possível estabelecer estimativas de evapotranspiração e deficiência hídricas, permitindo a viabilização de sistemas de irrigação. Além de detectar mudanças fisiológicas e estruturais das plantas, mesmo antes de estas alterações estarem visíveis a olho nu. Essa tecnologia exige grandes somas de dinheiro e está ligada diretamente aos grandes produtores.

3.III. Técnica de Taxa Variável (VRT)
O termo VTR refere-se ao termo em inglês Variable-Rate Technology, que é um conceito pioneiro usado pela agricultura de precisão nos EUA desde 1980. Mais que um conceito, a técnica de taxa variável se mostra eficiente, pois a partir dela os insumos, de modo geral, são aplicados de forma a atender as necessidades específicas de cada trecho do terreno, do campo. Essas taxas de insumos diferenciais são possíveis através de um levantamento prévio do campo.
Com essa técnica ocorre o aumento da produtividade e diminuição dos gastos com insumos, já que determinadas áreas precisarão de doses exatas de insumos. Isso significa otimização do lucro, já que não há desperdícios e nem sobras. Vejamos o esquema abaixo, onde são colocadas duas situações diferentes:


3.IV..Vantagens da Agricultura de Precisão
A agricultura de precisão traz grandes vantagens ao agricultor, pois aumenta a produtividade da lavoura, devido a otimização do local de cultivo. Traz melhorias ao meio ambiente, devido a redução de fertilizantes e agrotóxicos, pesticidas entre outros.
Com a tecnologia utilizada acumulam-se registros úteis e detalhados, pois gera um banco de dados possibilitando o mapeamento da produção, dessa forma se obtendo o controle de toda a situação pelo uso da informação, controle de pragas em tempo hábil para diminuir a perda na produção e o controle para que outras células não sejam atingidas.
Proporciona também a sustentabilidade da terra, que se dá devido à redução de insumos (fertilizantes e praguicidas), conseqüentemente a redução na poluição dos solos e a redução do custo da produção no geral.

4. Agricultura de Precisão no Brasil
As primeiras aplicações ocorreram em Uberlândia – MG (1998), técnica introduzida pelo consórcio Agrisat em um raio de 200k devido ao manejo e locomoção dos maquinários. O projeto piloto teve início com 400 mil hectares, exclusivamente com plantio de grãos.


A região de Uberlândia foi escolhida para o projeto piloto por diversos fatores dentre eles, talvez o mais importante para agricultura de precisão, o tamanho das propriedades (concentração fundiária), pois de acordo com a lógica da agricultura de precisão, para que se obtenha a lucratividade esperada, há a necessidade de que as propriedades sejam grandes, devido ao custo beneficio, é necessário que os proprietários também estejam dispostos a inovar a investir para aumentar o percentual de lucro.
A topografia e o clima também são fatores de grande importância e o domínio dos cerrados é um espaço territorial marcadamente planáltico, desta forma facilita a utilização dos maquinários utilizados na agricultura de precisão. Uma grande vantagem que esta localidade possui é a presença de grandes empresas de produtos derivados de milho e soja, que foram atraídas pelas facilidades da região. Desta maneira potencializando o valor agregado transformando milho e soja em óleo comestível, ração animal, amido e glicose entre outros.
Atualmente, a Agricultura de Precisão está presente em regiões centrais do Brasil (Centro-Oeste), porém também é possível encontrá-la nas regiões Sul e Sudeste. Essa localização está ligada diretamente à mentalidade mais aberta a inovações por parte dos proprietários do Centro-Oeste. Essa alegação faz sentido pelo fato que São Paulo e o Sul se apresentam como áreas em que o campo tem maior densidade técnica, impondo resistências às novíssimas tecnologias.
“As áreas cultivadas no cerrado, por sua vez, apresentam-se menos rugosidades e, por isso, prestam-se mais adequadamente a receber o que há mais de novo em tecnologias da informação aplicadas à agricultura.” (SANTOS, 1978)
Recentemente, dentro do cenário de crescimento da produção agrícola e exportação de grãos e demais produtos do agrobusiness nacional, novas entidades privadas e do ramo de pesquisas e desenvolvimento, amparados pelo governo investem quantidades generosas de capital para o aumento das pesquisas e resultados dentro do campo. Promove-se assim, a ascensão do Brasil no cenário mundial agrícola. Temos por exemplo: a Embrapa que desde 1999 desenvolvem pesquisas de forma integrada entre os seus centros de pesquisa, universidades, cooperativas e iniciativas privadas, visando desenvolver e adaptar técnicas adequadas para o agricultor; e a ESALQ – USP, a qual promove o uso de tecnologia nacional, realiza pesquisas e análises.

5. Conseqüências Gerais da Agricultura de Precisão
A AP tende a se tornar cada vez mais comum nas grandes propriedades rurais. As tecnologias existentes hoje permitem grande conhecimento do campo e suas parcelas, o que proporciona grande a tomada de decisões com base de dados precisos. A Agricultura de Precisão ocasiona a especialização dos lugares devido à implantação de empresas para a produção de produtos considerados como agrobusiness e que precisam de alta tecnologia, que tem reflexo sobre o território (fixos e fluxos) e, por sua vez, gera o aumento da produção e a otimização da área cultivada (mantém ou diminui a área cultivada com o aumento da produção – ou seja, aumenta-se a produtividade).
Em contrapartida, por se tratar de alta tecnologia, tem seu custo elevado e tal fato acaba ocasionando a exclusão de pequenos agricultores (agricultura familiar), é um recurso que acaba sendo utilizado predominantemente pelas grandes corporações.

6. Referências Bibliográficas
Castillo, Ricardo. Sistemas Orbitais e Uso do Território – Integração eletrônica e conhecimento digital do território brasileiro. São Paulo, tese de doutorado, 1999, DG – FFLCH-USP.

AZEVEDO
, L.H.A. Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento integrados ao planejamento territorial. São Paulo, tese de doutorado, 1994, DG – FFLCH-USP.

EMBRAPA MILHO E SORGO. Introdução à Agricultura de Precisão: Conceitos e Vantagens. Revista Ciência Rural, Santa Maria, 2002, v. 32, n.1. p. 159-163.

CAMPO, P. do. Agricultura de precisão. Inovações do campo. Piracicaba. 2000. Disponível em: http://www1.portaldocampo.com.br/inovacoes/agric_precisao03.htm. Acessado em: 06 de outubro de 2008.

MOLIN, J. P. Agricultura de precisão – o gerenciamento da variabilidade. Piracicaba:
2001, 83 p.

SANTOS, Milton. Por uma nova Geografia Nova. São Paulo, 1978, Hucitec.

SANTOS, Milton. 1996. A Natureza do espaço, razão e emoção. São Paulo, 1996, Hucitec.

ZEILHOFER, Peter. Introdução ao Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto. Disponível em: http://www.geografia.ufmt.br/downloads/lig/Apostila/SR.pdf. Acesso em: 15 out. 2008.

SANTOS, Maria Durvalina. Disciplina de Fisiologia Vegetal. Jaboticabal, 2006, UNESP.
Disponível em: http://www.fcav.unesp.br/download/deptos/biologia/durvalina/TEXTO-86.pdf. Acesso em: 14 de outubro de 2008

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