quarta-feira, 28 de julho de 2010

O que seríamos sem a Revolução Industrial?

Ao estudarmos as diversas disciplinas durante os longos e prazerosos anos escolares, em algum momento, mesmo não prestando a atenção devida, nos deparamos com a tal Revolução Industrial, e não somente com ela, mas com diversas outras (Francesa, Russa, Cubana). Mas afinal, o que é uma revolução? O termo revolução significa transformação, mudança radical de algo que era de um determinado jeito e muda bruscamente. Cada revolução tem suas particularidades, o fato é que a Revolução Industrial modificou o modo de produção de mercadorias, saindo do modo artesanal para incorporar a força motriz.
A Revolução Industrial foi um processo que teve início por volta de 1750 na Inglaterra e que, posteriormente, disseminou-se pela Europa e pelo mundo. A burguesia industrial, na busca por maiores lucros e produção acelerada, com menor preço, investiu em novas tecnologias para a produção de mercadorias, culminando em diversas invenções de cunho científico-tecnológico. O crescimento populacional trouxe também grande demanda de tais produtos e mercadorias.

O cinema, um dos produtos da modernidade, remonta essa fase posterior à Revolução Industrial no célebre “Tempos Modernos”, com Charles Chaplin. O filme foca a vida urbana nos EUA após a crise de 1929 – a pior crise econômica do sistema capitalista, que levou grande parte da população ao desemprego e até a fome. Na trama, é possível notar uma sociedade caracterizada pela produção industrial, com base no sistema de linha de montagem e alta especialização do trabalho. Uma das cenas iniciais do filme mostra que cada trabalhador possui uma função específica dentro da fábrica e que a esteira de montagem onde trabalham é veloz, satisfazendo apenas a necessidade de produção em massa. O trabalho desrespeita o ser humano, pois é desgastante e repetitivo, levando frequentemente os operários à loucura.
O filme faz uma crítica à modernidade e ao capitalismo, pois o operário é “mastigado” pela ambição do lucro e reprimido por tentar expressar suas ideias, consideradas subversivas.

A Revolução Industrial trouxe consequências tanto boas quanto ruins, e foi fundamental para desenvolvimento do cidadão. Sem ela, talvez o mundo não teria dado um salto tecnológico tão importante para diferentes áreas da ciência e da indústria. É evidente que os avanços que foram apresentados ao longo dos anos são fantásticos e se multiplicam em diversos ramos do conhecimento humano: do transporte à medicina. Em termos de evolução dos meios de transporte, por exemplo, de 1500 a 1840, a velocidade das carruagens e barcos a velas chegava a 16 km/h; em 1930, uma locomotiva poderia atingir 100 km/h; em 1960, um jato de passageiros oscilava entre 800 a 1100 km/h. Atualmente, um ônibus espacial viajando em direção a órbita da Terra atinge nada menos que 27 mil km/h!

Todos esses avanços atuais são frutos da Revolução Industrial. A intensa busca pelo lucro e a competitividade das empresas permitiram constantes inovações e descobertas. O combustível que move os automóveis, a energia elétrica que alimenta empresas e casas e os meios de comunicação estão atrelados ao desenvolvimento tecnológico que ganhou força naquela época.
Imagine hoje como viveríamos sem televisão, internet e celular? Sem computador e impressora, por exemplo, não teríamos nesse momento este texto em mãos. O que seríamos sem a Revolução Industrial?

Um comentário:

Anônimo disse...

querido prof eu sou uma garota anonima
da escola e queria
namo com você sou apaixonada por tí desde que você deu sua primeira aula
,aqui na minha sala,
ti amooo